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Adoção de cães adultos: o que é preciso saber?

Postado 08/07/2013

 

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

 

Está pensando em adotar um cãozinho? Uma boa opção é adotar um cão já adulto. Pode esquecer aquela lenda de que “cão adulto não aprende”. Isso é mito. Procure um adestrador ou faça você mesmo alguns treinos básicos e verá que o seu cão aprenderá da mesma forma que um filhote.

 

Há várias vantagens em se escolher um novo amigo já adulto. Quando adotamos um cão sem raça definida, não sabemos com qual tamanho que ele vai ficar. Você não terá esse problema se adotar um adulto. Além disso, eles são mais calmos que filhotes cheios de energia. Isso evita aqueles incômodos de ter os móveis roídos e a casa destruída.

 

É essencial vermos qual o cão melhor se adequa à nossa rotina. Procure adotar um animal por seu temperamento, e não por sua carinha de “me adote”. Pense em qual será a rotina que ele terá. Você passa muito tempo trabalhando? Procure um amigo mais calmo e independente. Você gosta de caminhar, ir a parques e fazer esportes ao ar livre? Procure um amigo com mais fôlego e muito sociável. Família grande? Um cão com energia e que goste de crianças é o ideal.

 

Pergunte ao responsável da ONG ou abrigo qual o temperamento do cão e veja se ele se adequa ao seu estilo de vida, antes de tomar qualquer decisão.

 

 

Cuidados iniciais de Filhotes

Postado 08/07/2013

 

Todos nós temos dúvidas sobre como oferecer uma boa qualidade de vida para os nossos animais, não é mesmo? Quem responde é a Dra. Giulliana Tessari.

1) Quais são as raças de cães mais adequadas para se ter em um apartamento?
Shih Tzu, Maltes, Lhasa, Spitz, York, Buldogue Francês, Pequinês e Teckel.

2) Para interagir com crianças, quais são as raças de cães que mais possuem esta caracte- rística?
Os filhotes acima citados com exceção do York e Spitz (se for muito pequeno). E se o proprietário tiver espaço não podemos esquecer do Golden e do Labrador.

3) Até que idade um cão pode ser considerado um filhote, tendo em vista que existem rações para filhotes e para adultos?
Um filhote de pequeno porte é considerado filhote até seus 8 meses de idade, enquanto um filhote de porte grande pode ser considerado filhote até um ano e meio. Hoje em dia temos rações específicas para raça e porte e no rótulo da embalagem vem estipulado até que idade o filhote vai utilizar a mesma ração.

4) Quais são os cuidados necessários que se deve ter com filhotes de cães que acabaram de nascer?
Primeiramente os filhotes devem mamar o colostro (Leite mais viscoso assim que nasce), manter os filhotes sempre aquecidos, não manusear os filhotes, deixar os filhotes e a mãe em ambiente limpo e tranquilo.

5) Que vacinas um cão, ainda filhote, deve tomar? Depois de adulto as vacinas são as mesmas?
Os filhotinhos antes de iniciarem o protocolo de vacinação devem ser vermifugados. Já podemos iniciar o protocolo de vacinação com 30 dias de vida utilizando V6 e após 15 dias iniciar o protocolo de 3 doses Recombitec (Intervalo de 21dias de cada aplicação), 2 doses Giardia, 2 doses de Bronchi e 1 dose de Raiva. O protocolo de vacinação deverá se realizado anualmente com 1 doses de cada vacina cima citada. Obs: O protocolo vacinal é determinado pelo Veterinário Responsável pelo Paciente de acordo com o seu tamanho e idade.

6) Para que um filhote possa sair para um passeio nas ruas, é preciso se esperar por algum tempo específico?
Claro, o filhote é muito frágil e só pode ter contato com a rua após o término do protocolo de vacinação.

7) Qual é o tempo adequado para um filhote de cão ficar ao lado de sua mãe, antes de ser doado para outra família?
O filhotinho pode ficar com a sua mãe até 40 dias após nascimento - Isso vai depender do tamanho do filhote e da disponibilidade de leite oferecida pela mãe.

Você tem dúvidas?
jornalanimal@petcentermarginal.com.br

Matéria publicada no Jornal Animal - edição 68
Reportagem: Sergio Valério
Foto: Lionel Falcon
Agradecimento: Giulliana Tessari

 

 

O que pode prevenir com o Check-up?

Postado 08/07/2013

 

O que se pode prevenir com a realização de um check-up em cães e gatos?
R: A evolução das doenças pode ser detectada por um profissional habilitado a  investigar e questionar sobre a ocorrência de sinais, que passam desapercebidos pelos proprietários. Doenças de aparelho genito-urinário em gatos podem ser prevenidas com orientações sobre mudança de hábitos, doenças cardíacas e endócrinas podem ser detectadas precocemente antes da ocorrência de sintomas graves que arriscam a vida do animal.

Agradecimento: Dra. Luciane Martins Neves

 

 

Cães e gatos podem ser amigos?

Postado 08/07/2013

 

Cães e gatos podem ser amigos?

 

Por Katia de Martino, adestradora da equipe Cão Cidadão.

 

Cães e gatos podem ser amigos, sim! Mas, antes, é preciso lembrar da sociabilização. Tanto o cão, como o gato, durante a sua infância (entre o segundo e terceiro mês), têm uma fase importante e crucial para o resto da vida deles. Nesse período, seu bichinho precisa entrar em contato com pessoas diversas, crianças, idosos, raças, animais de espécies diferentes, objetos, como aspirador de pó, cadeira de roda, entre outros.

 

Porém, existe um problema: essa fase também coincide com a da vacinação e, como sabemos, o animal ainda não está imune completamente. Por isso, o permita conviver com outros animais que você conheça a procedência. Essa iniciativa é crucial para que seu pet não estranhe outros cães, gatos, aves e outros.

 

Acertando no começo, pode ter certeza de que você não terá problema algum quando seu amigo cruzar com outro animal de espécie diferente.

 

 

Dicas para uma bela pelagem...

Postado 08/07/2013

 

O que é necessário para um cão ter uma bela pelagem?


R: Alimentação e cuidados veterinários em dia. Este é o primeiro quesito porque a estética vem aliada primeiramente à saúde. Estando bem alimentado, com as vacinas em dia e seguindo todas as orientações de um médico veterinário, o seu animal já tende a ter uma bela pelagem que pode ser realçada com tratamentos estéticos específicos oferecidos no Centro de Estética. Vale lembrar, porém, que estes tratamentos exigem manutenção em casa, como por exemplo, escovação diária.

Agradecimento: William Galharde  

 

 

 

Água quando entra no ouvido, faz mal?

 

 

Postado 08/07/2013

 

 

Faz mal para um cão quando entra água em seu ouvido, durante o banho?
R: Sim, isto ocorre quando o local onde você leva seu cão não usa um algodão específico que impede a entrada de água nos ouvidos, porém é sempre bom observar que o diagnóstico de uma otite só deve ser feita por um médico veterinário. Às vezes, após a limpeza das orelhas e/ou tosa, pode ficar em evidência um quadro já existente em seu animal.

Agradecimento: William Galharde 

 

 

Broncas: ajudam ou atrapalham?

Postado 08/07/2013

 

Broncas: ajudam ou atrapalham?

 

 

Por Juliana Yuri, adestradora da equipe Cão Cidadão.

 

            Há algum tempo, quando pensávamos em adestramento de cães, a primeira coisa que vinha à nossa cabeça era o uso de punições para corrigir comportamentos errados. Por exemplo, esfregar o focinho do cão na urina feita em lugar errado ou apertar as patas, caso ele pule. Utilizando essas punições, o cão passa a temer as pessoas e evitar determinados comportamentos por medo da punição.

 

Outra possibilidade é que o cão passe a responder com violência quando corrigido, pois aprendeu com as pessoas a demonstrar agressividade. Ele também pode aprender a fazer os comportamentos errados somente na ausência do dono, já que associa sua presença com broncas. Nesses casos, as broncas atrapalham o treinamento do cão e, principalmente, sua relação com o dono e outras pessoas.

 

            Atualmente, depois de várias décadas de estudos, percebemos que a melhor forma de tratar problemas comportamentais e ensinar comandos é através do reforço positivo, ou seja, ensinar e premiar o animal após um comportamento correto, para que ele faça isso mais vezes. Porém, há algumas situações em que é possível utilizar broncas de forma correta. Aqui vão algumas orientações para utilizá-las como uma ferramenta do treinamento positivo:

 

            - Nenhuma bronca deve assustar, machucar ou traumatizar o cão. As ferramentas mais comuns são sprays de água, chocalho de lata ou a própria guia do cão. Fique atento à sensibilidade do seu pet.

 

            - Primeiro, ensine o conceito do NÃO para seu cão, para facilitar o treino: coloque um pedaço de petisco no chão, e toda vez que o cão tentar pegar, impeça, segurando-o pela guia, fazendo uma barreira com a mão ou utilizando um borrifador e falando o NÃO. Repita o treino e, se o cão desistir de roubar o petisco, recompense-o com outro pedaço. Assim, ele entenderá que quando você fala NÃO, ele deve parar o que está fazendo.

 

            - As broncas devem impedir comportamentos errados e não punir o cão por ter feito algo. Ou seja, utilize um borrifo de água quando o cão fizer menção de subir no sofá, para interromper, e não depois que ele já subiu. Premie o cão se ele não subir mais no sofá.

 

            - Broncas tardias não funcionam. Não adianta dar bronca no cão depois que chegar em casa e vir algo destruído!

 

            - Utilize broncas despersonalizadas para comportamentos errados no ambiente, como destruição de móveis, jardins, roubo de comida. São eficazes, pois o cão não associa a bronca a uma pessoa. Exemplo: toda vez que o cão se aproximar de um móvel para roê-lo, faça um barulho com um chocalho de lata, para interromper o comportamento. Faça isso todas as vezes, e dê muitos brinquedos para que o cão tenha o que fazer.

 

            - Ensine diversos comandos e, em vez de esperar o cão fazer algo de errado, como pular nas visitas, peça o comando antes - o “senta”, por exemplo. É melhor ensinar algo novo e recompensar o cão pelo bom comportamento, pois, dessa forma, ele aprende melhor e mais rápido.

 

 

 

A importância de ser o líder

Postado 08/07/2013

 

A importância de ser o líder

 

Por Juliana Yuri, adestradora da equipe Cão Cidadão.

 

            Os “parentes” distantes dos cães, os lobos, naturalmente se organizam em matilhas e nelas existe uma organização hierárquica, em que um animal mais forte e experiente é o líder e os outros mais novos, fêmeas e inexperientes, são liderados por ele. Organizados dessa forma, todos os membros têm condições de se abrigar, se alimentar, acasalar e sobreviver. Quando trouxemos o cão para o nosso convívio, ele também necessitava de um líder, porém, de forma um pouco diferente. Na relação com os humanos, a liderança é diferente, pois não é baseada em idade, experiência e muito menos em força ou violência. Ser líder de um cão significa comunicar claramente quais são as regras da casa e a forma com que ele deve se comportar dentro da família.

 

            Nossos cães não falam a mesma língua que nós. Por isso, a melhor forma de se comunicar com eles é ensinando comandos, como “senta”, “deita”, “fica” e “vem”. A maneira mais adequada de ensinar comandos é usando o reforço positivo, ou seja, recompensando quando o cão fizer o comportamento que desejamos. Por exemplo, ensinar o cão a sentar usando um pedaço de petisco: assim que o cão se sentar, devemos oferecer o petisco como prêmio. Dessa forma, você sinalizará ao cão, com clareza, o que você espera dele – que ele se sente para ganhar o petisco, em vez de pular, por exemplo.

           

Um bom líder humano para um cão nunca utiliza força bruta ou violência, mesmo verbal, para corrigir um comportamento errado, muito menos para ensinar algo. Cães aprendem por imitação e, ao ver o seu líder sendo agressivo, podem aprender esse comportamento e, de uma hora para a outra, morder alguém. Use sempre o reforço positivo para recompensar bons comportamentos. Se precisar corrigir um comportamento errado, seja o mais breve e discreto possível, usando uma bronca bem impessoal, como o borrifo de um spray de água.

 

            Um bom líder também é consistente e paciente, ou seja, se você não deseja que o seu cão peça comida à mesa, nunca alimente o pet próximo à mesa se ele latir ou chorar, mesmo que só de vezem quando. As regras de um líder devem ser invariáveis, para que funcionem, e para que o cão compreenda e respeite esse líder. No dia a dia com o cão é quando mais demonstramos nossa liderança: na hora de alimentar o pet, peça para que ele se sente enquanto você coloca o pote no chão; faça com que ele espere alguns segundos antes de passar pelo portão para passear; durante o passeio, ensine o cão a andar do seu lado e não na frente; sempre recompense quando o cão estiver brincando com os seus brinquedos, ao invés de estar fazendo bagunça na casa. Essas atitudes consistentes fazem com que o cãozinho preste atenção em você e no que deve fazer para agradar.

 

            Podemos ver que a liderança, na relação com os cães, nada tem a ver com força ou dominação, e sim com clareza, firmeza e paciência. Usando métodos de adestramento baseados no reforço positivo, tornamos a obediência algo natural e prazeroso para o cão, deixando claro que temos o controle da situação e que nossa liderança é algo positivo e benéfico para ele.

 

 

 

 

 

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